A educação escolar, parte constituinte do processo de humanização, socialização e formação, tem de estar associada aos processos culturais, à construção das identidades de gênero, raça, sexual, entre outros. Mas, inclusa na sociedade brasileira, a comunidade escolar é pluriétnica e pluricultural.
Isso nos leva a pensar a diversidade humana, não só cultural e étnica como também genética. A globalização nos colocou de diante de diferentes culturas, credos, atitudes, formas de se expressar e formas de ser, e tornou nessecário que possamos ver o diferente sem a ignorância de achar que todos devem ser iguais ou que determinada cultura é superior ou inferior a outra, sem preconceitos.
Enquanto educadores, percebemos que é preciso um esforço genuíno para trabalharmos junto aos nossos alunos e possiblitarmos a eles uma compreensão e valorização de todas as diversidades. Para isso, a escola deve proporcionar situações que ajudem aos alunos a entender limitações físicas, sociais e culturais existentes, deve proporcionar um processo de inclusão.
A questão é: como ensinar nossos alunos a enxergarem o diferente como normal?
Desse questionamento surgiu a necessidade de trabalhar durante o ano letivo de 2012, dando continuidade ao trabalho de 2011 que ressaltava a questão do gênero, com experiências de várias deficiências, sejam elas físicas, visuais ou auditivas.
De acordo com o Ministério da Educação e do Desporto, "São interessantes atividades de simulação para crianças consideradas normais vivenciarem uma deficiência. Essas experiências permitem que elas percebem melhor as dificuldades das pessoas portadores de deficiência e como elas podem se sentir eventualmente" e "Estas atividades dão oportunidade para o aluno conhecer suas possibilidades e seus limites [do portador de necessidades especiais], favorecendo a confraternização entre eles."
Com essa justificativa, a professora de educação física Luciane Martins realizou diversos trabalhos que visavam, além de proporcionar o desenvolvimento do companheirismo, respeito mútuo e socialização, informar os alunos da diversidade humana.
Os alunos fizeram desenhos com uma só mão, pintura e colagem. Além disso, também cozinharam um bolo com os olhos vendados e aprenderam outros meios de comunicação, como as libras e o braile. Veja algumas fotos!
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